sexta-feira, 15 de julho de 2011

Manhuaçu e Região mantem greve na Educação por tempo indeterminado


“Educadores que não lutam pelos seus direitos, não têm credibilidade de usar cidadania em sala de aula”, critica a diretora do Sind-UTE Manhuaçu Geralda Oliveira.

A diretora do Sind-UTE Manhuaçu, Geralda Oliveira, afirmou que o movimento de greve em todo o estado continua em Manhuaçu e região. Em assembleia estadual ocorrida na tarde desta quarta-feira (13), no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), trabalhadores/as em educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Uma nova assembleia está marcada para o dia 3 de agosto.
Para Geralda, “educadores que não lutam pelos seus direitos, não têm credibilidade de usar cidadania em sala de aula”, critica. A categoria também aprovou um calendário de atividades para fortalecer o movimento que prevê várias atividades, entre elas, o acompanhamento das atividades da noite dessa quarta-feira, na Assembleia Legislativa. A estratégia é mostrar aos deputados que os trabalhadores em educação estão mobilizados e dialogar com os parlamentares para que eles possam também fazer interlocuções junto ao governador Anastasia visando a abertura das negociações.

Reivindicação

Os/as trabalhadores/as em educação cobram do Governo do Estado o cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que hoje é de R$ 1597,87, para 24 horas semanais, nível médio escolaridade. O Governo de Minas Gerais paga atualmente o piso de R$ 369,00.  Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a sociedade precisa saber que o Governo não cumpre a lei federal do Piso, por isso deixa de investir na Educação, que é um serviço essencial para o desenvolvimento humano.

Greve

Os trabalhadores em Educação estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 8/6. A ação acontece em resposta ao Governo que, além de não pagar um salário justo, proporciona condições ruins de trabalho. “O Estado investiu apenas 14% em Educação no primeiro trimestre e em 2010 os recursos disponibilizados ao setor foram de 20%, dos 25% que o Governo é obrigado a investir. Infelizmente é com essa precariedade de insumos que convivemos em Minas Gerais”, afirma Beatriz Cerqueira.


Fonte: Sindi-UTE MG
Fonte: Sindi-UTE MG

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