quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O teólogo e escritor Leonardo Boff envia mensagem de apoio aos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais



Queridos colegas professoras e professores,

Estou estarrecido face à insensibilidade do Governador Anastasia face a  uma greve dos professores e professoras por tanto tempo.

Ele precisa ser inimigo de sua própria humanidade para fazer isso.
Ele não ama as crianças, não respeita seus pais, despreza uma classe de trabalhadores e trabalhadoras das mais dignas da sociedade, aquelas pessoas a quem nós confiamos nossos filhos e filhas para que recebam educação e aprendam a respeitar os outros e a acatar as autoridades que foram eleitas para cuidar dos cidadãos.

Essa intolerância mostra falta de coração e de compaixão no sentido mais nobre desta virtude que é sentir a necessidade do outro, colocar-se ao seu lado para aliviar seu padecimento e resgatar a justiça mínima de um salário necessário para a vida.

Recordo as palavras da revelação consignadas no livro do Eclesiástico capitulo 34 versículo 27:”Derrama sangue, quem priva o assalariado de seu salário". Não queremos um governador que  aceita derramar sangue por não querer ceder nada aos professores e professoras que pedem o que é minimamente certo e justo.

Quero me solidarizar com todos vocês e apoiar as reivindicações que estão formulando.

Com meus melhores votos e também preces diante dAquele que sempre escuta o grito dos oprimidos e injustiçados.

Leonardo Boff
Teólogo e escritor

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jornal o Tempo - Professores realizam enterro do subsídio na Praça Sete



Professores da rede estadual simularam ontem um enterro do regime de subsídio em protesto na praça Sete. 


Pelo menos 50 manifestantes chamaram a atenção de quem passava pelo quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro. Com caixões, véus, óculos escuros e um carro de som, os professores reforçavam a decisão de não negociar com o governo sem que o piso nacional de R$ 1.187, 97 seja considerado como base de cálculo. 


"Já dissemos que não vamos aceitar o subsídio. O governo precisa nos pagar o piso e voltar para o regime de remuneração", afirmou uma das diretoras do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Idalina de Oliveira. 


Veja a matéria completa:
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=180960,OTE&IdCanal=6


Fonte: Jornal o Tempo

Novo Ato em Defesa da Educação! Participe!!


Já convidou os/as amigos/as para o ato desta quarta?


Descanse em paz!

Dia 30/08, terça-feira, os/as educadores/as de Minas farão o enterro do subsídio!

Será na Praça 7, a partir das 9h!

Participe!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sind-UTE/MG avalia o pronunciamento do Governo feito hoje à imprensa

O Governador do Estado convocou uma coletiva com a Imprensa para às 10 horas desta segunda-feira (29/8). Na verdade, não foi uma coletiva e sim um pronunciamento, uma vez que os jornalistas não tiveram o direito de fazer nenhuma pergunta. No pronunciamento, o Governador abordou questões que não significaram nenhuma novidade como as questões abaixo:


Anúncio do Governador: 62% da categoria optou pelo subsídio
Observação do Sind-UTE/MG: dos 398 mil cargos da educação, apenas 200 mil tiveram o direito de opção entre as formas de remuneração. Destes, 153 mil saíram do subsídio. Portanto, não se pode afirmar que 62% optaram pelo subsídio, porque o Estado não deu o direito de opção a todos os servidores da educação.


Anúncio do Governador: A decisão do STF não muda em nada a nova sistemática de remuneração em Minas Gerais
Observação do Sind-UTE/MG: o Estado de Minas não paga o Piso Salarial Profissional Nacional determinado pela Lei Federal 11.738/08. Conforme julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), publicado no dia 24/08, "é constitucional a norma geral federal que fixou o Piso Salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento e não na remuneração global." O Subsídio, forma de remuneração implantada em Minas Gerais, não é Piso Salarial, mas remuneração global, conforme descrito nos artigos 2º e 3º da Lei Estadual 18.975/10.


Anúncio do Governador: O Sindicato reivindica 300% de reajuste
Observação do Sind-UTE/MG: A reivindicação da categoria é o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, instituído pela Lei Federal 11.738/08. O governador não recebeu reivindicação de 300% de reajuste e sim de cumprimento da Lei do Piso.


Anúncio do Governador: A adesão à greve é de 20%
Observação do Sind-UTE/MG: A greve atinge 50% do Estado. A estratégia de minimizar o movimento não é o melhor instrumento para resolver o conflito em questão.


Anúncio do Governador: Pedirá ao Ministério Público que agende nova reunião para dialogar com o Sindicato.
Observação do Sind-UTE/MG: Estamos abertos ao diálogo. Na semana passada, antecedendo à Assembleia Estadual do dia 24/08, o Sindicato procurou diversas vezes o Ministério Público, sem conseguir o agendamento de reunião.


Anúncio do Governador: Os alunos não serão prejudicados
Observação do Sind-UTE/MG: Se o governo acha que contratar pessoas sem formação para responder pelo processo de ensino aprendizagem dos alunos não traz prejuízo ou que 83 dias de greve já não causou enorme prejuízo a todos, não sabemos o que, na visão do governo, causaria prejuízo.


Nesta segunda-feira o Sind-UTE/MG entrega um dossiê da educação mineira e das relações de trabalho a representantes da Organização Internacional de Trabalho (OIT).


Nova assembleia da categoria acontecerá no dia 31/08, 14 horas, no pátio da Assembleia Legislativa.


Fonte: Sindi-UTE MG

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia 24 de agosto marca a luta pela Educação



Enviado pelo apoiador Nelson Pomba Jr.

Marcha pela Educação reúne mais de 9 mil em BH


Dia de Luta pela Educação uniu entidades dos movimentos sindical e social em solidariedade aos trabalhadores do magistério em greve desde o dia 8 de junho

Escrito por: Rogério Hilário com Sind-UTE/MG

Como parte da Jornada de Lutas do apoio dos movimentos sociais e do movimento sindical em apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de Minas Gerais, cerca de 9 mil pessoas participaram no final da tarde de quarta-feira (24) da Marcha pela Educação. A passeata, que começou após a assembleia dos educadores no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), terminou na Praça da Rodoviária, no Centro de Belo Horizonte, onde aconteceu um ato público.

Os manifestantes fecharam as ruas e avenidas no entorno da Avenida Afonso Pensa por volta de duas horas. O trânsito ficou praticamente parado nas avenidas do Contorno, Amazonas, Nossa Senhora do Carmo, Cristiano Machado e Antônio Carlos.

A marcha e o ato finalizaram o Dia de Luta pela Educação, que uniu entidades dos movimentos sindical e social em solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras em educação, que estão em greve desde o dia 8 de junho pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional. A rede de apoio também arrecadou recursos para ajudar o Sind-UTE/MG a pagar as despesas com assembleias e paralisação.

Durante a assembleia de quarta-feira, os educadores aprovaram a continuidade da paralisação e comemoraram uma boa notícia: acórdão publicado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para cumprimento da Lei 11.738, que determina aos Estados o pagamento do piso nacional de R$ 1.187, 97 para jornada de trabalho de até 40 horas semanais.

Com faixas, bandas de música e bandeiras, os professores fizeram muito barulho na assembleia. "É greve, é greve, é greve até o Anastasia pagar o piso que nos deve!", gritavam. Visivelmente empolgados, alguns choraram.  Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (31).

Dirigentes de sindicatos de várias categorias, como bancários, eletricitários e servidores públicos municipais e federais, além de estudantes e professores de universidades, entre elas a UFMG e a PUC Minas, integrantes do Movimento Sem Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB),  e até representantes das nações indígenas foram à assembleia para dar apoio ao movimento dos educadores. O grupo Tambolelê fez uma rápida apresentação e puxou a marcha.

 “A luta dos professores é justa. O governo tem que cumprir a lei e pagar o piso. Estamos aqui para dar apoio ao movimento”, disse o cacique Massaranduba, da tribo pataxó de Porto Seguro, Bahia, que estava em Belo Horizonte visitando estudantes indígenas da UFMG. Pataxós, xacriabás e tupiniquins portavam faixas de solidariedade à greve e dançaram no pátio da ALMG, juntamente com alguns professores e militantes dos movimentos sociais.

No ato público, na Praça da Rodoviária, dirigentes e militantes dos movimentos sindical e social falaram em apoio aos educadores. “Quero parabenizar o movimento dos trabalhadores em educação e também a unidade dos movimentos sociais e sindical, que construíram esta marcha e este ato históricos. A luta dos trabalhadores em educação e do Sind-UTE é de de toda a classe trabalhadoras conta o governo Anastasia”, disse Marco Antônio de Jesus, presidente da CUT-MG.

“O movimento dos educadores se tornou o símbolo da unidade dos movimentos sociais. Com a rede de solidariedade conseguimos arrecadar mais de R$ 400 mil e podemos chegar R$ 600 mil, com a ajuda da CUT. Precisamos segurar esta greve para dobrar o governo do Estado. Levamos para o governo federal e para o Congresso Nacional dossiês sobre a educação em Minas Gerais. A greve já se tornou assunto nacional”, falou Jairo Nogueira, coordenador do Sindieletro-MG.

 “Parabenizo os trabalhadores em educação, em nome da CUT Nacional e de nosso presidente, Artur Henrique. Estamos com vocês até a vitória”, disse Shakespeare Martins de Jesus, da Direção Nacional da CUT.

José Maria Santos, do Sindágua-MG, se emocionou com a assembleia, a marcha e o ato. “O movimento dos educadores e a união dos movimentos sociais me emocionou. Há muito tempo não via algo tão intenso como hoje. Finalmente, depois de muitos anos, vejo os trabalhadores unidos se levantando contra o governo do Estado. Estamos num momento histórico.”

STF garante o piso
O acórdão publicado quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para cumprimento da Lei 11.738, que determina aos Estados o pagamento do piso nacional de R$ 1.187, 97 para jornada de trabalho de até 40 horas semanais, foi motivo de comemoração entre os professores. Eles lotaram o pátio da Assembleia Legislativa e, numa votação calorosa, aprovaram a continuidade da greve

"Foi uma feliz coincidência que o STF publicasse essa decisão no mesmo dia da nossa assembleia e um dia depois de o governo apresentar novas propostas para o subsídio, que não é piso salarial", afirmou a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira. O sindicato anunciou que vai aguardar agora uma atitude do Ministério Público Estadual (MPE) para cobrar o cumprimento da lei.

O Sind-UTE não aceita o subsídio criado pelo governo do Estado e só negocia um valor proporcional para os contratos de 24 horas semanais desde que o governo tome como referência o piso nacional e não incorpore os benefícios (quinquênios, auxílios alimentação e transporte) ao vencimento básico. "O Estado pode até pagar o valor proporcional que seria R$ 712 para 24 horas semanais".Trabalhadores/as em educação decidem: a greve continua por tempo indeterminado

Greve continua
Em Assembleia Estadual realizada na quarta-feira (24) no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, cerca de 9 mil trabalhadores/as em educação, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.

Pela manhã, o Comando Geral de Greve esteve reunido para avaliação do movimento e da nova proposta de política salarial para a educação, anunciada na terça-feira (23), pelo governo do Estado, através das Secretarias de Estado da Educação e do Planejamento e Gestão.

A direção do Sind-UTE/MG entende que a proposta de política salarial para a educação anunciada pelo Governo de Minas não faz justiça às reivindicações da categoria.

O Projeto de Lei que o governo enviará à Assembleia Legislativa, segundo a Secretaria de Estado da Educação, possui propostas de aperfeiçoamentos na política salarial dos profissionais da educação do Estado que entrou em vigor em janeiro deste ano; mas os trabalhadores em educação não entendem desta forma.

A coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira, explica que a nova proposta foi discutida amplamente com a categoria durante a Assembleia Estadual e por fim foi rejeitada. “Essa proposta comprova que o governo não apresenta melhorias para a educação. Nossa luta é pelo Piso Salarial e, aperfeiçoar o subsídio não atende à categoria”, afirma.

A categoria está em greve desde o dia 8 de junho. A reivindicação é pelo imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que segundo avaliações do MEC está estipulado atualmente em R$ 1.187,00. O governo de Minas paga hoje de vencimento básico, o valor hoje R$ 369,00.

Calendário de atividades aprovado durante a Assembleia Estadual

- 25/08 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas – Araxá
- 26/08 - Atividades em Tiradentes e Fórum Técnico sobre o PSPN na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
- 29/08 - Entrega do dossiê da Educação para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) durante encontro na Fecomércio que vai discutir sobre o trabalho decente.
- 31/08 – Assembleia  Estadual no Pátio da ALMG – 14h.

-  Realização de encontros locais e regionais até a próxima assembleia em parceria com entidades sindicais e movimentos sociais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Manifestação do dia 24, em Belo Horizonte, na mídia

O Tempo - Passeata dos professores se divide e bloqueia, ao mesmo tempo, vários pontos de BH
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=127680

Estado de Minas - Sindicato exige adoção de piso salarial para todos os professores
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/08/25/interna_gerais,247046/sindicato-exige-adocao-de-piso-salarial-para-todos-os-professores.shtml
                              Galeria de fotos - Greve na Educação
http://www.em.com.br/app/galeria-de-fotos/2011/08/24/interna_galeriafotos,1641/greve-na-educacao.shtml

Folha de S. Paulo - Professores da rede estadual de Minas decidem manter greve
http://www1.folha.uol.com.br/saber/964892-professores-da-rede-estadual-de-minas-decidem-manter-greve.shtml

Diário Liberdade - Professores de Minas decidem pela continuidade da greve e tomam as ruas de BH
http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=18845:professores-de-minas-gerais-votam-pela-continuidade-da-greve-e-tomam-ruas-de-bh&catid=60:linguaeducacom&Itemid=72



Devido à não negociação do governo federal, o INCRA de BH está ocupado e trancado pelo MST, MAB e CPT: nenhum funcionário pode entrar para trabalhar

A situação é muito tensa no local. Os sem terra estão sem café da manhã, pois não tem dinheiro para comprar pão e café. Estamos pedindo ajuda solidária das pessoas de boa vontade para ajudar na alimentação do povo sem terra e atingidos por Barragens a levar para frente uma luta mais do que justa. Quem puder ajudar, entre em contato, nos celulares, abaixo, referidos.

O INCRA de Minas Gerais, com sede na Av. Afonso Pena, 3.500, em Belo Horizonte, MG, está ocupado pela VIA CAMPESINA (MST, MAB, CPT) desde o dia 22 de agosto de 2011, mas, hoje, dia 25/08, quinta-feira, a ocupação foi radicalizada.

O INCRA FOI FECHADO PELOS 400 MILITANTES DO MST, do MAB e da CPT. Nenhum funcionário pode entrar para trabalhar. Os funcionários estão proibidos de entrar no INCRA. Os funcionários só poderão voltar a trabalhar no INCRA após o Governo Federal, em Brasília, atender reivindicações da VIA CAMPESINA QUE ESTÁ COM 4.000 MILITANTES ACAMPADOS EM BRASÍLIA.

A luta da VIA CAMPESINA DE MG faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e pela Educação. A Via Campesina segue também apoiando a Greve dos Professores da Rede Estadual de Educação de MG.

Ontem, dia 24/08, em Assembleia Geral, os professores resolveram continuar a Greve por tempo indeterminado até o Governador Antonio Anastasia atender as reivindicações dos educadores. Entendemos que a greve dos professores para que o Governo estadual, sr. Anastasia, passe a pagar o Piso Salarial Nacional é justa, legítima e necessária.

STF determina pagamento do Piso - veja o que a mídia falou sobre isso

O Tempo - Estados terão que pagar piso
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=180440,OTE&IdCanal=6

Estado de Minas - STF determina pagamento de piso nacional aos professores
http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2011/08/24/internas_educacao,246846/stf-determina-pagamento-de-piso-nacional-aos-professores.shtml

Blog Direito do Servidor Publico - STF publica Acórdão da ADI - 4167 ( piso salarial nacional para os profissionais do magistérios público da educação básica)
http://direitodoservidor.wordpress.com/2011/08/24/stf-publica-acordao-da-adi-4167-piso-salarial-nacional-para-os-profissionais-do-magisterio-publico-da-educacao-basica/

Após Dia de Luta e unidade, Professores continuam em greve



Em Assembleia Estadual realizada nesta quarta-feira, (24/08), no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, cerca de 9 mil trabalhadores/as em educação, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.

Pela manhã, o Comando Geral de Greve esteve reunido para avaliação do movimento e da nova proposta de política salarial para a educação, anunciada nessa terça-feira (23/8), pelo governo do Estado, através das Secretarias de Estado da Educação e do Planejamento e Gestão.

A direção do Sind-UTE/MG entende que a proposta de política salarial para a educação anunciada pelo Governo de Minas não faz justiça às reivindicações da categoria.

O Projeto de Lei que o governo enviará à Assembleia Legislativa, segundo a Secretaria de Estado da Educação, possui propostas de aperfeiçoamentos na política salarial dos profissionais da educação do Estado que entrou em vigor em janeiro deste ano; mas os trabalhadores em educação não entendem desta forma.

A coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira, explica que a nova proposta foi discutida amplamente com a categoria durante a Assembleia Estadual e por fim foi rejeitada. “Essa proposta comprova que o governo não apresenta melhorias para a educação. Nossa luta é pelo Piso Salarial e, aperfeiçoar o subsídio não atende à categoria”, afirma.

A categoria está em greve desde o dia 08 de junho. A reivindicação é pelo imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que segundo avaliações do MEC está estipulado atualmente em R$ 1.187,00. O governo de Minas paga hoje de vencimento básico, o valor hoje R$ 369,00.

Calendário de atividades aprovado durante a Assembleia Estadual

- 25/08 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas – Araxá
- 26/08 - Atividades em Tiradentes e Fórum Técnico sobre o PSPN na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
- 29/08 - Entrega do dossiê da Educação para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) durante encontro na Fecomércio que vai discutir sobre o trabalho decente.
- 31/08 – Assembleia  Estadual no Pátio da ALMG – 14h.
-  Realização de encontros locais e regionais até a próxima assembleia em parceria com entidades sindicais e movimentos sociais.

Após a Assembleia Estadual, os/as trabalhadores/as em educação seguiram em passeata até a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte.








Fonte: Sindi-UTE MG


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Duzentos jovens e estudantes chegam à Praça da Assembleia agora


Palavras de ordem, batucadas, coragem e garra.

Estes elementos compõe a força e o apoio dado pela juventude à Greve dos Professores.

Estes elementos se fortaleceram em frente à Faculdade de Direito da UFMG e rumaram para as ruas da cidade.

Estes elementos marcharam durante duas horas emanando a energia da luta.

Estes elementos mostram agora sua força. Estes elementos contagiam a capital de Minas Gerais. Agora, na Praça da Assembleia, crescem cada vez mais. Eles estão em Defesa da Educação.






O que os professores querem, afinal?


No dia seis de abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.167 que questionava a Lei 11.738/08, que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional.

Pela decisão do Supremo, o Piso Salarial é composto pelo vencimento básico da carreira, excluídas as vantagens e gratificações pessoais. Assim, o subsídio, instituído pela Lei 18.975/10, não é Piso Salarial, é total de remuneração que descaracteriza o que cada servidor conquistou ao longo da sua vida funcional.

Os valores que têm sido divulgados pelo governo e grande mídia são, na realidade, esse total, do vencimento básico mais os subsídios. Vale aqui a nota de que um deles é o Vale Transporte de míseros 36 reais.

O que os Professores pedem é apenas que seja cumprido com o que está em Lei. O não cumprimento disso torna o governo anastasia em Minas Gerais um criminoso.

No dia 16 deste mês, há uma semana, o governo apresentou o valor de apenas 3,44% de acréscimo na folha de pagamento de pessoal. Isso esclarece que a não negociação em cima do Piso e sim do famigerado subsídio é uma questão de escolha e não financeira.

Minas Gerais não paga o Piso Salarial Profissional Nacional e tem uma política de carreira que congela a vida do servidor e não lhe dá perspectiva de futuro. Uma das melhores economias do país, Minas paga o vencimento básico de R$369,00 a um professor com nível médio de escolaridade.

O Plano de Carreira implementado em 2005 estabelece que um servidor terá a valorização da sua escolaridade em, no mínimo, oito anos após o ingresso no Estado. A cada nova política remuneratória, o Governo Estadual descaracteriza o que o servidor conquistou de carreira e o recoloca no início da carreira.

200 estudantes, jovens e professores universitários fecham entrada da UFMG na manhã de hoje

Desde as 7h da manhã de hoje, mais de 100 pessoas promovem manifestação de apoio à Greve dos Professores, que hoje completa 77 dias.

Com batucada, agitação e clima de luta, os manifestantes denunciam a truculência do governo anastasia em não negociar com os trabalhadores em Educação o Piso Salarial, escondendo-o atrás de informações divulgadas na mídia acerca do subsídio.

As manifestações do dia de hoje são pelo cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal em julgamento à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.167, de 06 de abril deste ano, que afirmou o Piso Salarial instituído pela Lei Federal nº 11.738/08 ser composto pelo vencimento básico da carreira, excluídas as vantagens e gratificações pessoais. Assim, o Subsídio proposto pelo governo no dia de ontem não é Piso Salarial. Caso cumprida a Lei e implantado o Piso Salarial, o impacto seria de apenas 3,44% na folha de pagamento de pessoal, conforme informações do próprio governo.

O grupo está agora em marcha rumo à Praça da Assembleia, onde se unirão com o 5 mil professores que estão sendo esperados para a Assembleia a ser realizada pelo Sindi-UTE MG e os 1,5 mil servidores da Prefeitura de Belo Horizonte. Estarão lá também os 800 integrantes do Movimento dos Sem Terra e do Movimento dos Atingidos por Barragens.

Aulão sobre pautas e realidades dos professores e Movimentos Sociais na Praça Sete


Nesta terça-feira 23, cerca de 400 manifestantes da Via Campesina, juntamente com professores da rede estadual de Minas Gerais, em greve há 77 dias, marcharam pelas ruas da capital mineira em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no estado. A principal reivindicação dos manifestantes é a negociação entre o governo do estado e o Sindte e o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, de acordo com a lei 11738/08.

A marcha se iniciou na porta do Incra, ocupado desde a manhã de segunda-feira pela Via Campesina, ação que faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina e Assembléia Popular, e seguiu pela Avenida Afonso Pena, umas das principais vias do centro de Belo Horizonte com destino à Praça Sete, coração da capital mineira.

Na Praça Sete os manifestantes organizaram uma aula itinerante, com o objetivo mostrar que a educação extrapola a sala de aula e se faz também na organização e luta dos trabalhadores. A aula itinerante discutiu questões relacionadas à reforma agrária, à violência no campo, ao uso indiscriminado de agrotóxicos, ao modelo energético e à educação. Segundo os manifestantes um dos principais objetivos da aula foi dar uma lição de cidadania ao governador Antônio Anastasia, que se recusa a negociar com os professores.

Além da marcha manifestantes ligados ao Sindute ocuparam na parte da manhã trechos das rodovias BR 381 e MG 010 na saída de Belo Horizonte.

Hoje (24) acontecerá um ato unificado estadual em defesa da educação que contará com a presença massiva de professores em greve, membros da Via Campesina, estudantes secundaristas e universitários, além de outras categorias profissionais, representadas por sindicatos e centrais sindicais. A concentração para o ato ocorrerá às 14h na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde ocorrerá a assembléia estadual do Sindute que discutirá os rumos da greve. Estiman-se cerca de 10 mil pessoas mobilizadas na capital para a realização do ato.








Porque a nova proposta anunciada pelo governo desrespeita os trabalhadores?


Mais uma vez o governo busca confundir a população. Ao invés de aumento do salário, oferece alteração no subsídio. 

A nova proposta de política salarial para a educação anunciada nesta terça-feira (23/08) pelo governo de Minas, por meio das Secretarias de Estado da Educação, do Planejamento e Gestão, não faz justiça às reivindicações da categoria, na visão do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Ao decidir enviar diretamente um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o governo mostra que continua se recusando a implantar o Piso Salarial Profissional Nacional, bem como dialogar com a categoria.  A Secretaria de Estado da Educação diz que a proposta de aperfeiçoamentos na política salarial dos profissionais da educação do Estado, além de trazer melhorias, corrige distorções identificadas após a implementação do novo modelo.

Mas a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirma que “melhorar o subsídio não é pagar o piso salarial. O governador, na verdade, acaba de apresentar paliativos que não modificam a situação de miséria em que se encontram os trabalhadores da educação. Todos sabem que subsídio foi um modelo que não deu certo. O esforço do governo deve ser pagar o Piso, que tem impacto pequeno na Folha de Pagamento, apenas 3,44%.”

Na assembleia estadual que o Sindicato realiza nesta quarta-feira (24/08), a nova proposta do governo será discutida amplamente com a categoria. “Vamos detalhar cada item da proposta e comprovar que o governo não apresenta melhorias para a educação”, diz Beatriz.Para Beatriz Cerqueira, o não pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional em Minas Gerais não é uma questão financeira, mas uma opção política do Governo do Estado em adotar uma forma de remuneração que desconsidera o vencimento básico e, desta forma, o Piso Salarial.O Sind-UTE/MG também critica o fato do Governo realizar alterações às regras de carreira, conforme está disposto em nossa pauta de reivindicações, mas por meio de propostas que não foram apresentadas num processo de negociação e sim, através de um projeto de lei, que será levado diretamente à Assembleia Legislativa.

Ao indagar qual é o objetivo desta ação, Beatriz Cerqueira, diz que o governo busca descaracterizar o sindicato como interlocutor da categoria num processo de negociação. “O governo tenta dialogar diretamente com a categoria com o objetivo de convencê-la de que o subsídio é a melhor opção”.

Manifestações
Diversos atos públicos foram realizados nesta terça-feira (23/08), pelos educadores/as em greve, desde o dia 8 de junho. Coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), os manifestantes ocuparam partes das rodovias MG 10 e BR 381, a entrada do INCRA, na Avenida Afonso Pena e também se juntaram a outras categorias em greve e membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na Praça Sete, centro de Belo Horizonte. O objetivo foi mostrar à sociedade mineira que o Governo do Estado não negocia com os trabalhadores/as e não paga o Piso Salarial.

A mobilização teve início na BR 381, cidade de Sabará, próximo à ponte provisória do Rio das Velhas. No local os educadores/as distribuíram panfletos, exibiram faixas, algumas com os seguintes dizeres: “O Piso Salarial Nacional Agora é Lei: Faça Valer!!!” e “Quem luta educa, modifica e faz a sua história” e proferiram palavras de ordem. “A partir de agora essa vai ser uma prática constante do nosso movimento, vamos intensificar os nossos atos até conseguirmos o que nos é de direito”, disse o diretor estadual do Sind-UTE/MG, José Luiz Rodrigues.De Sabará, os educadores/as seguiram para a rodovia MG 10, no quilômetro 4, sentido Lagoa Santa e fecharam a pista. A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Marilda Abreu, afirmou que as mobilizações têm o objetivo também de denunciar que este Governo não cumpre uma lei federal e mostrar que em Minas Gerais o Estado não defende a oferta de uma educação de qualidade. Já na Avenida Afonso Pena, na entrada da sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Minas Gerais, região Centro-Sul da Cidade, mais uma vez, a categoria dialogou com a sociedade. Os manifestantes fecharam os dois sentidos da avenida com o intuito de mostrar à comunidade local a realidade do Governo do Estado.Houve ainda atos públicos com uma passeata da sede do Incra até a Praça Sete, centro da cidade.

Assembleia Estadual
E os trabalhadores em educação de Minas Gerais, sob o comando do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), realizam nessa quarta-feira, 24/8, a partir das 14 horas, no pátio da ALMG, Assembleia Estadual dos trabalhadores/as em educação. O objetivo é avaliar a atual conjuntura do movimento grevista e definir novos rumos do movimento. Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reúne, a partir das 9 horas no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Avenida Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho.

Fonte: Sindi-UTE MG

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estudantes demonstram apoio com ato na UFMG

Estudantes, Juventude!!!
Amanhã, terça-feira, 07h30 na UFMG, na portaria da UFMG (em frente a escola de Belas Artes), na Antônio Carlos.
Vamos mostrar quem apoia a Greve dos professores, quem está em Defesa da Educação!

Professores param BR 381 e MG 10 e fazem ato na Praça Sete


Diversos atos públicos foram realizados nesta terça-feira (23/08), pelos educadores/as em greve, desde o dia 8 de junho. Coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), os manifestantes ocuparam partes das rodovias MG 10 e BR 381, a entrada do INCRA, na Avenida Afonso Pena e também se juntaram a outras categorias em greve e membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na Praça Sete, centro de Belo Horizonte. O objetivo foi mostrar à sociedade mineira que o Governo do Estado não negocia com os trabalhadores/as e não paga o Piso Salarial.

A mobilização teve início na BR 381, cidade de Sabará, próximo à ponte provisória do Rio das Velhas. No local os educadores/as distribuíram panfletos, exibiram faixas, algumas com os seguintes dizeres: “O Piso Salarial Nacional Agora é Lei: Faça Valer!!!” e “Quem luta educa, modifica e faz a sua história” e proferiram palavras de ordem. “A partir de agora essa vai ser uma prática constante do nosso movimento, vamos intensificar os nossos atos até conseguirmos o que nos é de direito”, disse o diretor estadual do Sind-UTE/MG, José Luiz Rodrigues.

De Sabará, os educadores/as seguiram para a rodovia MG 10, no quilômetro 4, sentido Lagoa Santa. Os manifestantes fecharam a pista. No local, por meio de palavras de ordem, a categoria enviou sua mensagem ao Governo do Estado. “É greve, é greve, é greve, até que o Anastasia pague o Piso que nos deve”. A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Marilda Abreu, afirmou que as mobilizações tem o objetivo também de denunciar que este Governo não cumpre uma lei federal e mostrar que em Minas Gerais o Estado não defende a oferta de uma educação de qualidade.

Já na Avenida Afonso Pena, na entrada da sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Minas Gerais, região Centro-Sul da Cidade, mais uma vez, a categoria dialogou com a sociedade. Os manifestantes fecharam os dois sentidos da avenida com o intuito de mostrar a comunidade local a realidade do Governo do Estado.

Houve ainda atos públicos com uma passeata da sede do Incra até a Praça Sete, centro da cidade.

Assembleia Estadual – E os trabalhadores em educação de Minas Gerais, sob o comando do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), realiza nessa quarta-feira, 24/8, a partir das 14 horas, no pátio da ALMG, Assembleia Estadual dos trabalhadores/as em educação. O objetivo é avaliar a atual conjuntura do movimento grevista e definir novos rumos do movimento. Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reúne, a partir das 9 horas no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Avenida Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho.



Fonte: Sindi-UTE MG

Deputado Rogério Correia apresenta apoio de 23 legisladores à Greve - Bloco Minas Sem Censura

Professora Amanda Gurgel apoia a Greve dos professores de Minas Gerais

As muitas cores de um só. Mais de 40 entidades se unem aos professores e, assim, começamos a fazer história.

Artigo escrito pela Comunicadora Social e apoiadora Maíra Gomes


Segunda-feira, 22 de agosto de 2011. Este dia será marcado por mudanças na política de Minas Gerais. Foi ali que cerca de 80 famílias da Via Campesina ocuparam o prédio do INCRA MG, com suas bandeiras, crianças, esperança, colchões, barracas, força e vontade.
Os professores do estado de Minas Gerais são responsáveis por essa ilustre visita que a capital recebeu. O crédito também deve ser dado aos mais de 40 movimentos sociais, sindicais, estudantis que estão a mais de um mês construindo uma unidade que vai marcar história em Minas.

À noite, outras visitas foram feitas ao prédio, colorindo ainda mais a luta pela Educação.

A juventude trouxe sua emoção, agitação, ânimo e confiança. Com lágrimas nos olhos, estudantes se emocionaram e emocionaram os presentes, tendo plena consciência da importância e significância de sua participação neste grande momento os povos mineiros.

Entidades e movimentos sindicais sabem que a luta do professores é também sua e vieram se unir. Trazem sua experiência e afirmam que cada categoria está mobilizada e fará o que for preciso para obter a vitória.

Sempre ao lado do povo oprimido e excluído, a Igreja se mostra mais uma vez presente. Traz consigo seu poder se disseminação e mobilização das realidades vividas pelos professores nas salas de aulas e ao longo da luta, colaborando fortemente com importante tarefa de atravessar a grande mídia e fazer chegar à verdade aos brasileiros.

As mulheres vem à luta dizer que os trabalhadores em educação estão lutando também por elas, tendo sido a educação uma atividade exclusiva da mulher por tanto tempo. Apoiam e construem conjuntamente cada um dos passos a serem dados durante todo este processo.

E aquelas famílias, que na manhã de hoje chegaram à capital, trouxeram a coragem. A coragem e a esperança que tem sido tão importante para esses professores e todos esses movimentos que os estão apoiando. Sentimentos que ocupam cada um dos corações presentes nessa luta, cada um dos que construem um outro projeto para o Brasil, cada um dos que ocuparão as ruas da cidade de Belo Horizonte a partir de amanhã e que dominarão a cidade na quarta-feira. Sentimentos que faremos chegar aos corações de todos os cidadão de BH, de Minas Gerais, do Brasil.

Por que QUEM LUTA EDUCA, e quem aprende LUTA. E assim, marcamos esta semana como uma das mais importantes para a luta dos povos, onde temos uma unidade que há muito não é vista no estado, me atrevo a dizer no país, cheia de garra, energia, força, formação e informação e, desta vez podemos dizer, poder para vencer.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cerca de 350 pessoas ocupam hoje prédio do INCRA MG em BH




Por volta das 10 da manhã integrantes da Via Campesina entraram na sede da Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais, que fica na Afonso Pena, 3500. Dentre as reivindicações estão questões relacionadas à obtenção de terras para assentamento das famílias acampadas, o desenvolvimento dos assentamentos e o reassentamento das famílias atingidas por barragens sem terra. 

Já foram estregue ao superintendente declarações de terras assinadas pelos proprietários interessados em vender as áreas para reassentamento.  Há um grande passivo no estado com relação à reforma agrária, sendo que no último período nenhuma família foi assentada no estado e existem assentamentos em condições extremamente precárias que se assemelham à situação dos acampamentos.


O Superintendente do Incra em Minas Gerais, Carlos Calazans, concorda que há um passivo muito grande no estado e disse em uma primeira rodada de negociações, onde foram apresentadas as pautas pelos movimentos, que fará o que estiver ao seu alcance para destravar a pauta no Incra, e que estabelecerá uma parceria com outros órgãos ligados ao tema da reforma agrária para fazer andar as negociações.

A ocupação faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina, onde acontece um grande acampamento em Brasília além de ações em diversos estados da federação. Em Minas a jornada de lutas tem como pauta, além das demandas apresentadas ao Incra, a qualidade da educação. 

Os trabalhadores e trabalhadoras da educação no estado estão paralisados há cerca de 80 dias em luta pelo pagamento do Piso Profissional Nacional, que é descumprido em Minas Gerais. No dia  23, amanhã,  e 24 serão realizados atos unificados em defesa da educação e  em solidariedade aos professores em greve.

Às 18h de hoje será realizada uma mesa de debates como abertura da semana, no INCRA MG. Estão sendo esperados para a composição da mesa o procurador do Ministério Público Federal Afonso Henriques, o Padre Henrique do Fórum Político Interreligioso, Márcia Leite do CONIC MG, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, o músico Pereira da Viola, o atual presidente da CUT MG Marco Antonio, os deputados federais Padre João e Rogério Corrêa.

Serão realizadas atividades diversas na cidade de Belo Horizonte para demonstrar a insatisfação com o tratamento que Anastásia tem dado aos professores, dentre elas nesta terça, dia 23 de agosto, e o dia de unidade e paralisações de diversas categorias, 24 de agosto, quarta-feira. 

Quando ainda era um mês