quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aulão sobre pautas e realidades dos professores e Movimentos Sociais na Praça Sete


Nesta terça-feira 23, cerca de 400 manifestantes da Via Campesina, juntamente com professores da rede estadual de Minas Gerais, em greve há 77 dias, marcharam pelas ruas da capital mineira em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no estado. A principal reivindicação dos manifestantes é a negociação entre o governo do estado e o Sindte e o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, de acordo com a lei 11738/08.

A marcha se iniciou na porta do Incra, ocupado desde a manhã de segunda-feira pela Via Campesina, ação que faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina e Assembléia Popular, e seguiu pela Avenida Afonso Pena, umas das principais vias do centro de Belo Horizonte com destino à Praça Sete, coração da capital mineira.

Na Praça Sete os manifestantes organizaram uma aula itinerante, com o objetivo mostrar que a educação extrapola a sala de aula e se faz também na organização e luta dos trabalhadores. A aula itinerante discutiu questões relacionadas à reforma agrária, à violência no campo, ao uso indiscriminado de agrotóxicos, ao modelo energético e à educação. Segundo os manifestantes um dos principais objetivos da aula foi dar uma lição de cidadania ao governador Antônio Anastasia, que se recusa a negociar com os professores.

Além da marcha manifestantes ligados ao Sindute ocuparam na parte da manhã trechos das rodovias BR 381 e MG 010 na saída de Belo Horizonte.

Hoje (24) acontecerá um ato unificado estadual em defesa da educação que contará com a presença massiva de professores em greve, membros da Via Campesina, estudantes secundaristas e universitários, além de outras categorias profissionais, representadas por sindicatos e centrais sindicais. A concentração para o ato ocorrerá às 14h na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde ocorrerá a assembléia estadual do Sindute que discutirá os rumos da greve. Estiman-se cerca de 10 mil pessoas mobilizadas na capital para a realização do ato.








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